4 dicas para evitar o prejuízo com o mal uso de equipamentos

O core business de uma locadora é alugar maquinário, dispositivos, entre outros produtos, para os clientes — B2B ou B2C — por um período determinado de tempo. Porém, o mal uso de equipamentos pode acarretar prejuízos.  

Mas por que isso acontece?  

A locadora mantém um estoque ativo de acordo com o segmento de atuação. Um exemplo são as especializadas em equipamentos de informática, com notebooks, desktops, impressoras, telas, etc. que, para serem locados por um cliente, devem estar em perfeito estado.

Porém, se o cliente fizer mal uso ou a locadora não oferecer manutenção e atualizações periódicas, o negócio pode ter prejuízos ao colocar o equipamento fora do portfólio apto para locação. 

Para que a sua locadora evite as perdas pelo mal uso dos equipamentos durante as locações, o ELOCA separou algumas dicas fundamentais. Continue neste artigo para saber quais são.  

Leia mais no ELOCA: Desafios da locação de equipamentos: como reverter 

 
Para começar, os prejuízos e os impactos para as locadoras  

A área financeira é uma das mais sensíveis de um negócio, porque controla as saídas, entradas, fluxo de caixa e realiza as previsões de investimento ou de contenção das despesas  

Sabendo que as locadoras têm um investimento inicial mais elevado para aquisição dos produtos, o lucro é obtido por meio do aluguel dos equipamentos.  

Entretanto, quando o tempo de vida deles é diminuído devido ao mal uso, há um reinvestimento na aquisição de outro para substituição, prejudicando diretamente as finanças.  

Mal uso de equipamentos: como evitar  

Da mesma forma em que o produto é recebido com manual pelo consumidor na compra, ele pode ser enviado na locação.  

Além desse detalhe, que parece simples, existem outros que as locadoras podem investir para evitar que o mal uso de equipamentos acarrete prejuízos imensuráveis. 

1. Contratos de locação  

Esse é o primeiro passo para garantir que os equipamentos serão devolvidos da mesma forma que foram locados.  

Ele dá mais segurança para as locadoras em caso de danos que custem muito dinheiro para serem reparados ou, em situações mais graves, acarretam na indisponibilidade dos dispositivos.  

Locadoras, uma dica é adicionar cláusulas que contemplem a questão do bom uso dos equipamentos nos contratos. 

Caso haja mal uso do equipamento pelo locatário, o mesmo deverá fazer o reembolso para a locadora por meio de NF da peça e do serviço. Lembre-se: isto também deve estar especificado e garantido no contrato. 

2. Seguro de equipamentos  

Apostar em seguros de cada equipamento também é uma ação recomendada, principalmente para aqueles que apresentam alto valor de aquisição, como médico-hospitalares e de construção.  

Em caso de dano ou panes, o seguro é acionado e poderá consertar a um custo mais baixo.  

3. Plano de manutenção preventiva 

Manter um planejamento de manutenção preventiva é ação de ordem para as locadoras.  

A periodicidade dependerá do tipo de equipamento a ser locado. Porém, caso haja necessidade, vale ter um acordo com o cliente de que a revisão será feita mesmo com o equipamento locado. 

Outra atividade fundamental é realizar uma vistoria completa na devolução, com atualizações de sistemas, conserto e troca de peças que sejam necessárias.  

4. Treinamento aos usuários 

Por fim, quando o cliente receber o equipamento, é recomendado dar um treinamento personalizado.  

Desta forma, evita-se o uso inapropriado e, consequentemente, a danificação do mesmo.  

Os equipamentos são o coração de uma locadora. Por isso, cuidar deles em todas as etapas — desde o estoque até o dia a dia no cliente — é de fundamental importância para evitar prejuízos ao negócio.