Dificuldades da implantação do ESG

O que temos feito até agora em questão de práticas ambientais e sociais não tem sido suficiente. Prova disso é o fato do desequilíbrio sócio-ambiental ser o maior desafio do século. Uma verdadeira mudança cultural tem sido necessária, já que aplicar velhas práticas de G - governança -, com foco na regulamentação, punição e controle não terem sido o ponto-chave para a virada da situação que nos encontramos. O artigo da Forbes ESG: Will G Save Us From E and S Challenges? nos elucida sobre esses aspectos: 

Regulamentação

As regras e punições estimulam a correção de um comportamento mínimo, isto é, se você fizer isto, será punido desta forma. A verdade é que as questões existenciais de hoje são muito profundas e, portanto, exigem um nível de comprometimento inspirador e verdadeiro, não o simples esquivo de uma punição. Por isso, o mecanismo de vigiar, regulamentar e punir tem alcance limitado para o tipo de transformação mental e cultural que o mundo precisa.

Isso, nos leva a mais dois desafios, que a Forbes nos fornece exemplos: 

I) a regulamentação, sozinha, garante apenas os comportamentos imediatistas. Isso foi possível de ser visto no caso de uma companhia aérea, em que colaboradores ofereciam 400 dólares às pessoas para cancelarem seu voo, de forma a lidar com a superlotação. Quando a prática não funcionava, sorteavam a cadeira cujo ocupante seria retirado à força. Causando mal-estar entre os clientes, a atitude não condiz com os valores da empresa de buscar as melhores soluções para resolver questões de forma respeitosa.


II) a regulamentação por si só gera apenas reatividade. As milhões de pessoas que foram vítimas da crise imobiliária de 2008, por exemplo, não tiveram sua situação resolvida, mesmo com a regulamentação que ocorreu após o incidente.


Medição: Quais práticas são legítimas?

Comoo que medir para verificar se há práticas de ESG? Esse ponto fez surgir o greenwashing, que significa lavagem verde; uma prática empresarial de criar uma ação que parece sustentável apenas com o objetivo de se fazer Marketing. A verdade é que, se a ação é falsa, não se sustenta por muito tempo - logo é descoberta pelos consumidores ou pelo mercado.

Ser uma gigante dos negócios não é mais o suficiente para lidar com a pungência sócio-ambiental. As empresas que fazem greenwashing ou não adaptam seus negócios a essa nova demanda podem ficar isoladas no mercado, tanto pelos próprios stakeholders como os consumidores. Um exemplo é do cancelamento da carne bovina brasileira em mercados europeus em 2021, em que supermercados se recusaram a vender carne por conta da relação de sua procedência ilegal por meio de pastagens responsáveis pelo desmatamento no Brasil.


 

Locadora: como enfrentar esses desafios?

Os desafios discutidos ao longo deste conteúdo nos trazem alguns insights sobre o nosso ramo de locação:

não se esqueça que as locadoras só estão em crescimento por conta da demanda de uma cultura ESG: o nosso ramo de locação tem se desenvolvido por conta do estabelecimento da economia compartilhada, da vontade do consumo mais consciente e mais responsável. Por isso, é preciso que esse assunto seja tratado frequentemente como uma forma de disseminar a cultura ESG. Não se esqueça que a existência do seu negócio é fruto desta nova etapa das relações de consumo.

lideranças que inspiram, integram e humanizam: as lideranças dentro das organizações terão um papel fundamental de disseminar a cultura de responsabilidade sócio-ambiental dentro das empresas. Não podemos ver mais as organizações como parte isolada do mundo, mas sim como integrantes e responsáveis por todo o sistema. Esse senso de comunidade deve ser estimulado e conduzido por um novo projeto de liderança que deve estar presente em todos os departamentos da sua locadora.

medir como meio, não como fim: as medições acerca do impacto sócio-ambiental de sua locadora (emissão de carbono, gasto de energia, ciclo de vida dos produtos) não devem ser o objetivo principal, mas sim uma forma de colocar em prática essa nova cultura tão necessária. Como vimos ao longo desse conteúdo, a regulamentação e medição por si só não são garantias de uma mudança profunda. E cada locadora terá de analisar o seu próprio cenário para criar suas próprias medições.

treinamento integrado: obtenha insights de todo o seu time e construa, junto com eles, um treinamento para disseminar o cultura ESG em todos os processos de sua locadora. 

Veja também: Tendências para locadoras em 2023

Como o Eloca pode contribuir para sua locadora se tornar um negócio ESG?

Eloca é um hub com soluções completas para a economia compartilhada em que vivemos. Ter todas as informações necessárias para fechamento de negócios diretamente no seu whatsapp é uma forma de poupar o tempo dos seus clientes e do seu time de vendas. Ter uma organização clara das oportunidades de negócio em reais (R$) e das negociações num funil de vendas fornece para sua equipe as ferramentas necessárias para realizar um trabalho de maneira prática e eficiente, melhorando todo o processo de trabalho. 

Aqui na empresa Eloca, inclusive, seguimos uma metodologia: leve com as pessoas e pesado com os processos. E nossos produtos são cuidadosamente pensados dessa forma, para que a nossa tecnologia tenha eficiência e permita um trabalho fluido, que possa ser executado com maior tranquilidade.

É através da nossa tecnologia que a implementação de princípios ESG se torna viável. Ela permite a estruturação e monitoramento de processos, com foco nos aspectos ambientais, sociais e de governança.

Visualizando os relatórios do e-commerce, você consegue analisar o ciclo de vida dos seus produtos, avaliando o que tem saída e o que não tem, de forma a tomar atitudes que sejam condizentes com um modelo social e ambientalmente responsável.


Lidar com todas as informações que precisamos processar para fazer o seu negócio funcionar sem o uso de tecnologia, aplicando os princípios ESG, é inviável. E é por isso que mais de 5.000 empresas utilizam a nossa plataforma.

Veja também: Os 3 canais de vendas essenciais para locadoras