Como evitar fraudes na sua locadora

Um dos maiores temores dos locadores são as fraudes. Afinal, elas podem causar prejuízos imensuráveis tanto em questões financeiras quanto em reputação de marca. Quer saber como evitá-las na sua locadora? Continue neste artigo do ELOCA.   

De acordo com uma pesquisa da Associação de Examinadores de Fraudes e Certificados Online, 5% das empresas de locação perdem parte da receita todos os anos por conta de fraudes. Esse número é alarmante se considerarmos a quantidade de locadoras e o montante que circulam.  

Fraude pode ser definida como ato enganoso, de má-fé e que tenha o intuito de prejudicar alguém por meio de documentos falsos, da clandestinidade e da omissão de pagamentos sob um determinado imposto ou produto. 

Aplicando às locadoras, as fraudes podem acontecer de diversas formas, como a utilização do CNPJ para falsificações, golpes sendo aplicados em nome do negócio, roubos e até contratos falsos. 

Ou seja, é algo extremamente burocrático para ser solucionado e que impacta toda a operação. 

Para entender como a sua locadora pode evitar as fraudes, veja a seguir quatro ferramentas e ações para adotar.  

1. Reconhecimento Facial 

As empresas que adotam o reconhecimento facial adicionam uma camada extra antifraude, detectando a adulteração de documentos. 

Por meio dessa tecnologia, é possível comparar a foto tirada por um usuário no momento do cadastro com a imagem do documento apresentado para a locação de um equipamento e, até mesmo, da identidade dos colaboradores da sua locadora,  

2. Background Check 

Essa é uma tecnologia muito utilizada nos Estados Unidos e que está no Brasil desde 2017. A partir dela, é possível acessar o histórico dos clientes novos através da consulta em instituições financeiras, da Receita Federal e até mesmo de notas fiscais emitidas (caso se trate de pessoa jurídica). 

O Background Check é composto por três etapas: 

I. Compliance: Identificando as regulamentações sob as quais sua locadora está sujeita e os tipos de checagem para que tudo seja feito conforme rege a legislação. Esta fase é responsável pela validação inicial e mostra os próximos passos, como se o negócio precisará adotar procedimentos mais simples ou complexos. 

II. Fontes de Informação: Em seguida, identificam-se quais as fontes serão utilizadas para validar as informações que cumprirão com as normas de compliance. A busca pode ser feita na internet, por meio de bancos de dados.   

III. Dados: Por fim, define-se quais informações são requisitadas aos clientes para validá-las. Para que o processo seja relevante a ambas as partes, mapeiam-se apenas os dados necessários e úteis para a finalidade da sua locadora. 

Em posse dessas informações, pode-se — ou não — optar por finalizar o cadastro e a locação, sendo esta mais uma forma de evitar as fraudes.  

3. Documentoscopia 

Pode parecer algo ligado à área da saúde, porém esta é uma das tecnologias mais recomendadas para quem está traçando o plano antifraude de um negócio bem-sucedido. 

Documentoscopia analisa, de forma detalhada, a veracidade de um documento pessoal e confirma se ele foi mesmo produzido por um órgão emissor e não teve nenhuma alteração. 

Além disso, essa técnica apresenta um extenso processo de gerenciamento antifraude baseado em técnicas de ciência forense, sendo utilizada também por instituições financeiras e órgãos governamentais.  

4. Seguro 

Para as locadoras, contar com um seguro é fundamental para evitar prejuízos e golpes que podem impedir o estorno. 

De acordo com o segmento da sua locadora, é aconselhável fazer um contrato que tenha mais coberturas e que proporcione uma taxa adicional caso os contratos sejam mais extensos e tenha um momento de crise, favorecendo a aplicação de golpes, por exemplo.  

Saber como proteger o seu negócio de fraudes também é um diferencial competitivo perante a concorrência.  

Para apoiá-lo nesse processo, conte com um ERP completo que gerencia todos os negócios da sua locadora e integra as áreas críticas, como compliance e finanças.  

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